
Abelardo González
Apaixonado por tecnologia e videojogos desde que peguei num comando de SNES e alucinei com o Super Mario World.
Especialista em computadores e gaming
O que é uma fonte de alimentação
A fonte de alimentação, seja modular ou semi modular, é um elemento indispensável para qualquer equipamento. Embora a maioria dos focos recaia em peças como o processador, a placa gráfica ou o disco rígido, a fonte de alimentação é essencial ao fornecer energia ao resto dos componentes. Por isso, em resumo, a sua ausência implica que o PC seja incapaz de ligar-se.
Por isso, é importante conhecer vários aspectos chave deste componente porque como escolher uma fonte de alimentação não é algo que toda a gente saiba. Assim, podemos diferenciar as unidades por quatro fatores: tamanho, potência, eficiência energética e cablagem. E, dependendo deste último, estamos perante uma fonte de alimentação modular ou semi modular.
Assim, no nosso artigo dedicado a tipos de fonte de alimentação, aprofundamos as principais diferenças entre unidades, as dimensões mais padronizadas ou a importância da eficiência energética. No entanto, hoje vamos focar-nos num debate mais específico, pois vamos resolver as principais dúvidas na hora de optar entre uma fonte de alimentação modular ou semi modular.
Os cabos da fonte de alimentação
O sistema de cablagem da fonte de alimentação é muito importante para definir que tipo de unidade devemos adquirir. De facto, é essencial ter em conta que o calor pode acumular-se entre os componentes e pode chegar a provocar obstrução, uma situação que danifica tanto a própria fonte de alimentação como outro tipo de unidades presentes na composição do PC.
Por este motivo, recomenda-se optar por uma fonte de alimentação modular ou semi modular dependendo dos cabos que vamos precisar, uma situação que poderia resumir-se com uma frase muito popular: “os justos e necessários”. Assim, ao não ter cabos soltos, estes não interferem com outros elementos e evitam situações como impactar com pás de ventiladores.
Dependendo do orçamento, o ideal é optar por um sistema ou outro. No caso de se expor a orçamentos mais apertados, deve-se optar por opções mais potentes com cablagem fixa ou por outras menos potentes que possam modificar esta opção. E, aqui, é onde entra o jogo a diferença entre modular e semi modular.
Diferença entre fonte de alimentação modular e semi modular
Como indicamos na secção anterior, a distribuição da cablagem determinará a principal diferença entre uma fonte de alimentação ou outra. Embora também existam as standard, que são unidades com todos os cabos incorporados, hoje vamos focar-nos em duas fontes de alimentação: modular e semi modular.
- Fonte de alimentação modular: este tipo de unidade tem como principal virtude a capacidade de ter todos os cabos removíveis. Por isso, os utilizadores só ligam aqueles que são necessários para o funcionamento do seu equipamento, uma situação que propicia que haja mais espaço na torre e melhorem aspectos como a ventilação.
- Fonte de alimentação semi modular: ao contrário da unidade anterior, esta conta com uma série de cabos fixos e, por sua vez, outros tantos que são removíveis. Por este motivo, todos os que optem por este tipo de elemento devem aceitar que alguns cabos serão fixos e, ao mesmo tempo, que têm a possibilidade de prescindir de certas opções em prol de mais espaço ou melhor ventilação.
Desta forma, dependendo do tipo de montagem que temos em mente é mais interessante uma opção ou outra. Em PC Gaming de gama alta, por exemplo, é mais interessante optar por uma fonte de alimentação modular, pois permite aproveitar as opções dos conectores das GPU mais potentes do mercado. Mas, seja como for, a opção mais interessante para cada utilizador sempre dependerá de vários fatores.
O que saber para escolher uma fonte de alimentação
Agora que já sabes a diferença entre fonte de alimentação modular e semi modular, é importante que tenhas em conta todos os aspectos necessários para saber o tipo de unidade que se ajusta melhor a ti. Por isso, deves saber que, por exemplo, uma fonte de alimentação mais potente não implica queO teu PC vai ter um melhor desempenho. Como já mencionámos, é importante ter em conta quatro aspectos diferenciadores: tamanho, potência, eficiência energética e cablagem. Assim, a relevância de cada um destes factores resume-se da seguinte forma: - **Tamanho**: em termos de tamanho, as opções mais padronizadas são **ATX, SFX, SFX-L e TFX**, siglas que indicam se as unidades são maiores ou menores do que outras, de acordo com a comparação. - **Potência**: comprar uma fonte de alimentação requer saber que potência o teu equipamento precisa. Assim, basta ter uma unidade que forneça energia suficiente para fazer o equipamento funcionar. Por isso, para saber mais sobre o assunto, recomendamos que leias o nosso artigo sobre [que potência escolho para a minha fonte de alimentação](https://www.pccomponentes.pt/). - **Eficiência energética**: ao comprar uma PSU (fonte de alimentação), é necessário levar em conta a **certificação** da mesma. Uma certificação implica, em resumo, que a unidade gaste a menor quantidade de watts possível. Atualmente, o sistema padrão é o [**80 Plus**](https://www.pccomponentes.pt/), que se divide em **Bronze**, **Silver**, **Gold**, **Platinum** e **Titanium**, dependendo da sua eficiência. - **Cablagem**: como explicámos ao longo deste artigo, este fator determina se a fonte de alimentação é modular, semi-modular ou padrão. Por isso, dependendo do número de cabos que cada unidade precisa, o ideal é optar por uma opção modular ou semi-modular para aproveitar as melhorias destes elementos. ## Fonte de alimentação modular