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O que é o carregamento sem fios nos telemóveis e como funciona?

Smartphones y Wearables
8 das abril das 2022 - Última actualização: 25 das abril das 2023

Os smartphones mais modernos já têm tecnologia Qi, pelo que podes carregar os teus dispositivos sem ter de os ligar a nada, bastando para isso colocá-los numa base de carregamento. Aqui explicamos-te como funciona.

base de carregamento sem fios

A bateria tornou-se uma das grandes preocupações da nova geração de telemóveis (smartphones). O aparecimento dos smartphones, com todas as suas funcionalidades, significou um passo atrás a este respeito em comparação com o que tínhamos conhecido no início do século. De telemóveis em que a bateria durava 1 semana, passámos para telemóveis em que a bateria mal chega ao fim do dia. Mas os fabricantes não têm permanecido parados. Os avanços na tecnologia são notáveis a cada geração de novos produtos e o que outrora parecia ficção científica, poder carregar um telefone sem o ligar a um cabo, é agora uma realidade.

Os telemóveis de carregamento sem fios estão presentes tanto no iOS como no Android e já estamos a começar a ver alguns modelos de gama média, especialmente de fabricantes chineses, que estão gradualmente a adoptar esta tecnologia. O debate chegou a tal ponto que até a ideia de que a Apple poderia lançar o seu próximo iPhone sem uma entrada para carregamento foi posta em cima da mesa, de acordo com alguns meios tecnológicos. Mas, essa ideia, é ainda um futuro distante, vejamos como esta tecnologia funciona e que telemóveis com carregamento sem fios já se encontram no mercado. No nosso catálogo podes encontrar diferentes carregadores Qi, também alguns altifalantes, candeeiros ou outros produtos que permitem o carregamento sem fios.

Como funciona o carregamento sem fios em telemóveis

A primeira coisa a ter em conta é que estamos a lidar com o que é tecnicamente conhecido como carga por indução. Isto significa que o telemóvel precisa de estar em contacto com uma superfície que recebe a corrente elétrica e que, graças a uma bobina, converte a corrente num campo eletromagnético. Neste campo coloca-se o aparelho que queremos carregar e que tem que estar em contacto com a base.

O problema com este carregamento é que significa que o telemóvel está sempre numa superfície que pode emitir eletricidade, o que significa que existe um cabo que vai de uma ficha ao carregador, só que este cabo não se liga diretamente ao telemóvel. Talvez o caso mais claro de conectividade sem fios até agora é nos automóveis que já oferecem conectividade sem fios na consola central, onde não há forma de ver um cabo.

Se olharmos para a tecnologia, o padrão atual mais popular chama-se Qi (pronuncia-se Chi), que é o mais eficiente dos que se tornaram populares até agora. O problema com esta tecnologia é que um carregador Qi requer uma proximidade próxima do telemóvel para carregar corretamente, enquanto outras alternativas, tais como a norma PMA, permitem que o telefone esteja um pouco separado da área de carga. O futuro ideal é representado por ideias como o WattUp, um verdadeiro carregador sem fios que pode carregar diferentes dispositivos remotamente.

Carregamento rápido ou sem fios?

Embora sejam dois conceitos que se tornaram populares nos últimos anos, não são equivalentes e não andam de mãos dadas. Existe o carregamento rápido através de cabo e nem todo o carregamento sem fios tem de ser rápido. 

O carregamento rápido está relacionado com outro conceito quotidiano: fornecer uma dose extra de energia em poucos minutos para se conseguir chegar ao fim do dia. Até há alguns anos atrás, era comum os telefones carregarem a 5W de potência, o que significava um telemóvel podia ser utilizado tranquilamente durante horas sem que a bateria precisasse de ser recarregada. Mas o aparecimento de carregadores mais eficientes, cabos capazes de transmitir mais energia e telefones adaptados para receber esta energia sem sobrecarga tornaram esta ideia possível.

Tem em mente que não encontrarás nenhum telemóvel que ofereça um carregamento rápido até 100%. O que todos os fabricantes normalmente oferecem é um curto período de tempo para encher uma parte da bateria. Por exemplo, na família Samsung Galaxy, podemos obter cerca de 40% com trinta minutos de ligação. O resto é preenchido à velocidade normal para evitar uma possível sobrecarga do dispositivo.

Para além da carga rápida, que ronda os 15W, existem também marcas que oferecem uma carga ultra-rápida, que requer um carregador de 25W e encurta ainda mais o tempo de carregamento. Finalmente, não te esqueças que já existem marcas que incorporaram o carregamento invertido, a possibilidade de transferir energia de um telefone para outro sem fios... utilizando a tecnologia, explicamos alguns parágrafos atrás.

Telemóveis com carregamento sem fios

Embora o carregamento sem fios tenha sido inicialmente reservado para aparelhos de alta gama, está gradualmente a começar a tornar-se mais popular nos telefones mais baratos. Listamos os iPhones com esta tecnologia assim como os telefones Samsung, Xiaomi e Huawei que a possuem, assim como outros fabricantes.

  • Apple: Podes carregar sem fios do iPhone XR até ao iPhone 13, passando também pelo SE, 11 e 12.
  • Samsung: Da gama Galaxy Z Fold (a partir de 2) e o Z Flip. Os Galaxy S20 e S21, assim como o GalaxyNote 10 e 20  também incluem esta tecnologia.
  • Xiaomi: O fabricante chinês oferece-a nos Mi9, Mi10 e Mi11.
  • Huawei: Os P30, P40, Mate 30 e Mate 40 estão equipados com ela.
  • LG: Apresenta-a no Velvet 4G e 5G, no Wing 5G e no V50 ThinQ 5G.
  • Google: Os Pixel 5 e 6 suportam o carregamento sem fios.
  • One Plus: Tanto os 8 e 9 (e 9 Pro) contam com ela.
  • Nokia: Presente no XR20.
  • Motorola: Instalada no Edge+.
  • Oppo: O fabricante chinês incluiu-a no Find X3 Pro.
  • Sony: Tanto o Xperia 1 II como a 1 III incluem-na.
  • TCL: O 20 Pro 5G já a oferece aos seus utilizadores.

Como é lógico, esta lista irá crescer ao longo dos anos com uma constante: cada vez mais telemóveis de gama média e baixa irão incorporá-la ao ponto de carregares o teu telemóvel com um cabo parecer uma coisa do passado.

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