Os novos telemóveis da Apple já estão entre nós, bem como o seu novo SO, iOS17, e as primeiras análises já circulam pela rede desde que foram postos à venda no passado dia 22 de setembro. Em linhas gerais, as análises são positivas: dos modelos mais baratos (o 15 e 15 Plus) destaca-se a atualização para uma nova câmara, a inclusão da ilha dinâmica ou a inclusão da porta USB-C. Nos modelos Pro e Pro Max fala-se, e muito, da câmara, mas também do botão ação ou da autonomia da bateria.
Vamos revisar o melhor e o pior de cada um, separando-os por famílias.
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As opiniões sobre o iPhone 15 e 15 Plus
Vamos fazer uma primeira paragem em Espanha, dando uma olhada nas críticas de Xataka e de El País.
Xataka destaca o brilho do ecrã ao ar livre, a potência (ao ponto de não sentir falta do Pro) e o USB-C. Contra aponta a taxa de atualização do ecrã, de 60Hz, facto que chia num telemóvel de 1.000 euros, ou que a grande angular continua a ser melhorável. A análise conclui dizendo que, entre um 15 e um 15 Pro, ganha o 15 “de rua”.
O País aponta para o modo retrato automático, as melhorias na câmara graças à incorporação de um sensor de 48 megapixels, a inclusão da porta USB-C e a chegada da ilha dinâmica. O jornal generalista também lamenta que a taxa de atualização do ecrã não ultrapasse os 60Hz, que não tenha a opção de ter o ecrã sempre ligado, ou uma teleobjetiva, e que a taxa de transferência de dados por cabo não seja muito elevada.
Entre os meios estrangeiros, The Verge destaca o design, que graças a umas bordas mais arredondadas consegue um produto mais confortável de manusear. A atualização da câmara também é um dos pontos a favor.
CNET fala de um certo deja vu ao analisar as melhorias já que muitas das que apareceram este ano nos modelos 15 e 15 Plus já tinham sido introduzidas nos modelos Pro e Pro Max do ano passado. A análise recomenda a mudança para aqueles que vêm de um iPhone 12 ou inferior e também elogia a transição para a porta USB-C.
Wired também se junta aos elogios à nova câmara embora lembre que a grande angular só é capaz de disparar fotos a 12 megapixels, em comparação com os 48 do sensor principal. E, em linhas gerais, para os apaixonados pela fotografia é um telemóvel curto de especificações se o compararmos com os seus irmãos maiores.
As opiniões do iPhone 15 Pro e 15 Pro Max
Os dois modelos topo de gama são os que recebem análises mais extensas, embora entre o Pro e o Pro Max, é o segundo que recebe mais atenção por um detalhe importante: a teleobjetiva capaz de disparar fotografias com um zoom óptico de 5 aumentos. Mas além da câmara, os analistas julgaram a importância do titânio nos novos modelos, a sua autonomia ou a inclusão do botão ação, embora este último ponto com alguns asteriscos que é interessante ter em conta.
De novo, em Espanha focamo-nos nas análises de Xataka e de El País. A análise da Xataka destaca o acabamento em titânio tanto pela estética como pela ergonomia. Mas o acento é colocado na câmara, onde a teleobjetiva de cinco aumentos permite à Apple competir com outros terminais de gama alta nesse aspeto. A autonomia da bateria é outro dos pontos a favor. Contra, que o ecrã mal tenha melhorado ou que a carga rápida seja mais lenta que os seus concorrentes.
Em El País destaca-se a leveza, as melhorias na câmara e a porta USB. O botão ação protagoniza um de cal e um de areia: a sua inclusão é aplaudida maso facto de estar limitado a uma única ação e de ser necessário mantê-lo pressionado para ativá-lo são um ligeiro retrocesso. O preço e o titânio, que se riscam facilmente, são outros dos pontos negativos.
A imprensa tecnológica em inglês centra os seus argumentos na câmara. The Verge indica que oferece a melhor representação de cores de todos os telemóveis de gama alta, embora a teleobjetiva empalideça perante o Samsung Galaxy S23 Ultra.
Em Techcrunch preferem focar-se na qualidade do vídeo, já que o iPhone 15 Pro Max pode gravar 4K a 60 frames com resultados interessantes mesmo em condições de baixa visibilidade. E sobre o botão de ação não estão totalmente convencidos: ainda não encontraram uma opção que os convença e parece que ativar o Shazam é a sua favorita por enquanto.
TechRadar alerta para os possíveis problemas de armazenamento que podem surgir com o tamanho das fotos (o facto de o modelo base do iPhone 15 Pro Max ter 256GB deveria ser um alívio neste ponto) e Wired elogia o acabamento em titânio pela sua leveza e, ao contrário de El País, garante que se risca menos do que os seus antecessores.
Em linhas gerais, as críticas aos quatro modelos de iPhone são mais do que positivas. Mas é bem verdade que quase todos os analistas concordam num mesmo ponto: é complicado recomendar a mudança para o telefone se já tem um iPhone 14 ou mesmo um 13. A partir do 12, a mudança sim, é interessante.